sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Matrículas na UEM vão decorrem de 16 a 20 do corrente ano


A UNIVERSIDADE Eduardo Mondlane (UEM) reservou cinco dias, de 16 a 20 de Fevereiro corrente, para a realização das matrículas para o ano lectivo de 2009, devendo as aulas arrancar no dia 23.

Segundo dados em nosso poder, a apresentação de declarações, ao invés de fotocópias autenticadas do certificado de habilitações da 12ª classe ou equivalente, não permitirá a efectivação da matrícula.

No entender da maior e mais antiga universidade do país, para o caso dos estudantes recém-graduados na 12ª classe o tempo que os separou da graduação até aqui foi suficiente para tratarem dos respectivos certificados de habilitações literárias nas escolas, daí que nenhuma declaração será aceite para o estudante se matricular.

O candidato admitido que não efectuar a matrícula por qualquer motivo no ano correspondente à sua admissão e nos prazos indicados, perde o direito de ingresso, segundo o estipulado no artigo 7º do Regulamento Pedagógico em vigor.

O processo de matrículas terá lugar em Maputo, Quelimane (Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras), Vilankulo (Escola Superior de Desenvolvimento Rural) Inhambane (Escola Superior de Hotelaria e Turismo), Chibuto (Escola Superior de Empreendedorismo e Negócios) e Beira (Faculdade de Direito).

Para este ano concorreram à UEM pouco mais de 20 mil candidatos para 4421 vagas, das quais pouco mais de 300 continuam por preencher. As vagas dizem respeito aos cursos onde não foram encontrados concorrentes com notas suficientes nos exames de admissão realizados no mês passado.

Assim, decorre um processo para que os alunos com boas notas noutros cursos e interessados nas vagas existentes possam candidatar-se ao seu preenchimento. Os interessados deverão ter realizado testes das disciplinas dos cursos ainda com vagas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Terminou o Exame de Admissão na UEM e Restão Trezentas (300) Vagas por Preencher.


Terminado que foi o processo de apuramento dos candidatos a ingresso na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), 330 vagas continuam em aberto nalguns cursos onde não foram encontrados concorrentes com notas suficientes nos exames de admissão realizados no mês passado.

Esta informação foi-nos avançada ontem por uma fonte da Comissão de Exames de Admissão da UEM, que, por outro lado, disse estar em curso um processo para que os alunos com boas notas noutros cursos e interessados nas vagas existentes possam candidatar-se ao seu preenchimento.

Os interessados deverão ter realizado testes das disciplinas dos cursos ainda com vagas.

Dos cursos com vagas, contam-se a Agro-Negócios, bacharelato em Gestão, Economia e Negócios, Comércio, Engenharia Mecânica, Ensino de Francês, Línguas Bantu, Geografia, Tradução e Interpretação de Português e Francês e Curso à Distância, na sua maioria a serem leccionados no período nocturno.

Quanto aos outros cursos, estão todos preenchidos. Ao todo, estavam disponíveis 4421 vagas.

A nossa fonte deu ainda a conhecer que não será de forma automática que alguns candidatos admitidos no curso nocturno poderão passar para o diurno. Nos últimos dias, conforme fez saber, têm aparecido candidatos admitidos a cursos no período nocturno e que pretendem mudar para o diurno.

Quanto às reclamações de alguns candidatos, que dizem ter sido injustiçados pelo facto de, no mesmo curso e com notas altas, não terem sido admitidos mas, em contrapartida, nas restantes províncias e no mesmo curso, haverem candidatos aprovados com notas baixas, a nossa fonte recordou que há já mais de cinco anos que a UEM definiu quotas iguais de estudantes a serem admitidos em todas as províncias do país, daí que se tem vindo a cumprir esse preceito.

Assim, acontece um aluno da capital com melhores notas que um outro de uma outra província ser preterido a favor deste último.

A fonte explicou, por outro lado, que não correspondem à verdade as alegações de que apareceram na Internet resultados que estão desfasados dos que constam nas pautas afixadas na Universidade.

Disse que tal não é possível pois todos os exames são processados por um computador específico, pelo que os resultados afixados na UEM são a versão impressa dos que estão na Internet.

O que pode ter acontecido, segundo a fonte, é que as pessoas se tenham enganado ao preencherem as folhas de inscrição ou de exame. `Todo o controlo deste processo é executado por uma máquina, daí não fazerem sentido estas reclamações. Veja que até chegar-se à fase da divulgação dos resultados, publicámos várias listas com os nomes dos candidatos e os cursos para que vão concorrer. Assim, não faz sentido que não tenham reclamado na altura e o façam agora', disse.
Fonte: Jornal Noticias, citado por IMENSIS-Noticia, Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

UEM esclarece contornos do novo currículo


A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) vai dar hoje uma conferência de imprensa, na qual irá esclarecer os contornos da “polémica” reforma curricular em curso naquele estabelecimento de ensino superior. A reitoria da universidade considera que tem havido, nos últimos tempos muita desinformação em torno do processo.
O professor Firmino Mucavele, um dos membros do Gabinete da Reforma Curricular, é a pessoa indicada para prestar tais esclarecimentos, a meio da tarde de hoje.

Os pontos de divergência

A UEM pretende, com o novo currículo, abolir a licenciatura e introduzir o bacharelato, que deverá ser feito em três, e mais dois anos para mestrado. Esta reforma irá abranger todos os cursos ministrados naquela instituição.

Ora, é este o ponto que a Ordem dos Engenheiros, dos Médicos e dos Advogados contestam.

A Ordem dos Engenheiros, por exemplo, argumenta que os padrões internacionais para a formação de um engenheiro, plasmados no Washington Acoord, definem quatro anos como tempo mínimo para a formação dos profissionais da área.

Foi na sequência disso que a Ordem dos Engenheiros enviou uma carta à direcção da Faculdade de Engenharia a manifestar o seu descontentamento e a ameaçar retirar a acreditação que a UEM tem para a formação de engenheiros no país, advertindo que não vai aceitar registar bacharéis como engenheiros, uma vez que o tempo mínimo para a formação de um engenheiro ultrapassa os três anos propostos pela UEM.

E, como não está claro como será a formação complementar do bacharelato para se ter o grau de mestre e, consequentemente, completar a formação de engenheiros, a Ordem dos Engenheiros ameaça não acreditar os técnicos formados pela UEM, porque, segundo a carta que temos vindo a citar, os mestrados devem manter uma base larga de formação.

O documento refere que olha com preocupação para a tendência de redução de aulas teóricas, e adverte que para mestrados será difícil formar engenheiros de concepção de projectos sem a teorização e em dois anos.

A agremiação diz, por isso, temer que a principal escola de formação de engenheiros no país deixe de formar técnicos tendo como referências os mais padrões internacionais de conhecimento e capacidade, pois entende que os moldes de formação propostos pela UEM devem ser aplicados em outras instituições com menor responsabilidade.

Por outro lado, a acreditação que a Faculdade de Engenharia tem actualmente refere-se apenas ao currículo anterior e não se estende ao novo currículo, daí que a ordem adverte que poderá retirar a acreditação que a UEM tem para a formação de engenheiros, caso não se requeira nova acreditação.

O outro ponto é que os novos currículo da UEM ferem a lei 5/2003 que rege o ensino superior, segundo a qual, as universidades só podem atribuir o grau de mestrado a quem tiver licenciatura e nunca bacharelato.

Daí que esta lei deverá ser submetida à alteração pela Assembleia da República, para acomodar as pretensões da Universidade Eduardo Mondlane, sob pena de se ferir a actual legislação. (Até porque o governo aprovou hoje a alteração da tal Lei...)
Fonte: Jornal O País,por Francisco Mandlate, Quarta, 11 Fevereiro 2009 10:07


Segundo o Presidente da AEU, Jobe Fazezanda tem esperanças que depois dessa conferencia de imprensa tudo ficara esclarecido, e a pessoas perceberam o que a o UEM pretende fazer no País, sendo a primeira universidade a introduzir esses padroes de ensino e a estar integrado com os outros Paises da região.

Governo Aprova Revisão da Lei do Ensino Superior em Moçambique

Governo aprova revisão da Lei do Ensino Superior, ou seja introdução de novo curriculo nas universidades....

O GOVERNO aprovou ontem a proposta de revisão pontual da Lei do Ensino Superior, por considerar que o instrumento actualmente em vigor não permite a flexibilidade necessária, sobretudo no que diz respeito à movimentação de estudantes de uma universidade para outra dentro do país e na região. A grande novidade da proposta, que deverá ser submetida à Assembleia da República, tem a ver com a redução dos níveis de frequência do Ensino Superior no país de cinco para três anos, à semelhança da realidade actual da região e de alguns outros países do mundo.


Assim, rege a proposta aprovada pelo Conselho de Ministros, reunido ontem na sua Primeira Sessão Ordinária, que para a obtenção do grau de licenciatura o estudante passará a frequentar entre três e quatro anos, 1,5 a dois anos para o mestrado, e três a cinco para o grau de doutoramento.

O porta-voz do Governo, Luís Covane, explicou que ao aprovar a proposta, o Executivo está a criar condições para que o Ensino Superior em Moçambique não esteja desfasado da realidade actual da região, o que muitas vezes tem criado problemas quando se trata de apurar a equivalência, nos casos em que o graduado tenha frequentado uma universidade no estrangeiro.

Basicamente, tal como explicou o porta-voz do Governo e vice-ministro da Educação e Cultura, o que se pretende é dar primazia à competência e ao saber fazer, retirando gradualmente alguns itens de menor relevância para o processo de formação do indivíduo.

Conforme explicou Luís Covane, ao abrigo da proposta de lei, será desenvolvido um sistema de créditos, nomeadamente com base no tempo de leitura e de permanência na escola, bem como em trabalhos científicos realizados pelo estudante, que podem ser transferidos caso este mude de estabelecimento de ensino, quer dentro, quer fora do país.

Entretanto, ainda ontem o Conselho de Ministros aprovou a proposta de Lei de Defesa do Consumidor, um dispositivo legal que estabelece direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, com o objectivo de promover a justiça nas relações de consumo, em conformidade com o imperativo constitucional.

O Conselho de Ministros aprovou ainda a Lei de Insolvência e Recuperação de Empresas, um instrumento legal que visa viabilizar a superação da situação de impossibilidade de cumprimento de obrigações vencidas por parte dos empresários comerciais e outras entidades, de modo a permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo o estímulo e a preservação da actividade económica face à sua função social.

A sessão de ontem fez também o balanço da implementação do Plano Económico e Social de 2008, considerando que apesar de alguns contratempos, como calamidades naturais, as crises de petróleo, dos cereais e do sistema financeiro, o desempenho da economia moçambicana é positivo.

Segundo os dados apresentados ontem, o crescimento do Produto Interno Bruto foi de 6.5 por cento, a taxa de inflação média de 10.3 por cento e as reservas internacionais líquidas atingiram 1,609 milhões de dólares, em Dezembro do ano passado, o suficiente para garantir cinco meses de importação de bens e serviços não factoriais.

O Governo apreciou ainda as informações sobre a XII Cimeira da União Africana e XXXIX Fórum Económico Mundial, para além da situação no Zimbabwe e da emergência no país.
Fonte: jornal Notícias, Maputo, Quarta-Feira, 11 de Fevereiro de 2009::

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O SITE DA AEU-UEM JA ESTA ONLINE (www.aeu.uem.mz)

Desde do inicio deste mes que o nosso site oficial (www.aeu.uem.mz) ja esta online, isso permite uma maior comunicabilidade, mobilidade e dinamica entre a Associação e os seus membros (estudantes da UEM), parceiros, de entre outros.
O Presidente Jobe Fazenda, disse na aultura que o lançamento oficial do mesmo sera feito no final de Março, na festa dos caloiros. Equanto isso o mesmo sera melhorado continuamente de modo a que ele esteja a aultura das necessidades dos utentes.
Segundo o Presidente, so foi possivel colocar o site em online, depois de um trabalho de mais de 2anos, graças ao trabalho em equipe desenvolvido pela mesma Associação, não se esquecendo do trabalho levado acabo com a antiga direcção. Mas, o agredecimento especial endereçou ao estudante Morais Cunha Junior e a sua Equipe de trabalho que tornaram o sonho realidade.
Como dizia Obama na sua Campanha em 2008 "YES WE CAN"

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A IRREVERSIVEL MUDANÇA CURRICULAR NA UEM-2009


Reitor da UEM reitera implementação do novo “currículo”


Apesar de várias contestações por parte de alguns académicos, estudantes e até instituições, o reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Filipe Couto, diz que a entrada em vigor do novo curriculum é irreversível.

Nem as várias vozes que se opõem ao novo curriculum da Universidade Eduardo Mondlane conseguirão fazer aquela instituição de ensino superior público a recuar e ponderar a sua introdução no presente ano lectivo.

O reitor da UEM, Filipe Couto, disse em entrevista ao nosso jornal que a decisão é irreversível. “Nós vamos fazer aquilo que é bom para a UEM – a reforma curricular -, e no fim hão-de ver que isto é para o bem do país e dos estudantes porque vai permitir um maior acesso ao ensino superior”.

O novo currículo prevê, entre várias mudanças, a abolição da licenciatura, sendo que os estudantes passarão a fazer o bacharelato e depois o mestrado. Entretanto, a Ordem dos Engenheiros disse que não vai reconhecer os novos engenheiros que serão formados neste novo currículo.
Fonte: Jornal O País, Francisco Mandlate
Quarta, 04 Fevereiro 2009 11:16



É o que sempre se diz, deve haver separação e independencia na actuação dos varios poderes na sociedade como forma de permitir que aqueles que pensao diferentes possam se expressar, de modo que tenhamos pontos de vistas respeitados.
Contudo a AEU-UEM, pede que se criem condições suficientes para a implementação do novo curriculo na UEM, visto que o mesmo é irreversivel....

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Conheça um pouco a historia da UEM, uma Universidade que quer alargar os seus horizonte na formação..


UEM “mutila” a fuga de cérebros

Escrito por Xadreque Gomes , 31 Janeiro 2009 00:00

[1 de Maio de 1976, Samora atribui o nome de Eduardo Mondlane à única Universidade de Moçambique]

1 de Maio de 1976, Samora atribui o nome de Eduardo Mondlane à única Universidade de Moçambique

A maior e mais antiga instituição do ensino superior no país já conheceu, desde a sua criação em 1962, três designações, sendo elas: Estudos Gerais Universitários, nome que ostentou até 1968, altura em que passou a chamar-se Universidade de Lourenço Marques, para depois no dia 1 de Maio de 1796, um ano após à Independência Nacional, o primeiro Presidente de Moçambique, Samora Moisés Machel, atribuir-lhe o nome de Universidade Eduardo Mondlane (UEM).

O nome foi atribuído em memória ao primeiro presidente da Frelimo e arquitecto da Unidade Nacional, Eduardo Chivambo Mondlane. Durante este período, a instituição experimentou várias situações, entre amargas e doces. Já no decorrer do seu 47o ano de existência, o próximo desafio da instituição é o de introduzir o Doutoramento, em todos os cerca de 50 cursos que ministra, como forma de evitar a perda de “cérebros” moçambicanos a favor do estrangeiro.

Fundada em 1962 - tempo colonial - com a designação de Estudos Gerais Univesritários, a instituição - hoje UEM - só recebia estudantes portugueses, onde a sua formação ia alêm do 2o ano, sendo que os restantes, conforme a duração do curso, eram completados em Portugal, a metrópole.

Por razões de elegância, em 1968 a instituição muda de nome, passando a designar-se Universidade de Lourenço Marques. Nome da cidade de Maputo. Nessa altura, a instituição tinha 1046 estudantes, dentre os quais apenas 40 eram moçambicanos e os restantes portugueses. A formação passou, então, a ser integral, isto é, a licenciatura era ministrada em Moçambique. Contudo, havia a necessidade de ida a Portugal para completar a formação.

No 1o dia de Maio de 1976, um ano após a proclamação da Independência Nacional, Samora Moisés Machel, primeiro Presidente de Moçambique independente, decide atribuir àquela instituição de ensino superior o nome de Universidade Eduardo Mondlane. A designação conferida em memória e reconhecimento pelos feitos do eminente sociólogo moçambicano, Eduardo Chivambo Mondlane, o primeiro Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e arquitecto da Unidade Nacional.

Entretanto, acontece que como em Moçambique não havia docentes nem estudantes o nível superior, muitos cursos encerraram, tendo, como solução, sido criado em 1977 o Centro oito de Março, um internato para pessoas oriundas de diferentes províncias do país. O Centro, como consta dos arquivos, serviria de base de formação para o ingresso na UEM. Eram ali ministrados cursos ligados aos sectores socias básicos, como a Educação, a Saúde e o Propedéutico, este último era uma espécie de preparação para entrada no ensino superior.

Segundo apurámos de várias fontes por nós contactadas, o objectivo era a formação de professores, de modo a capacitarem os seus compatriotas visando para possuir um nível aceitável para a entrada na UEM.

Foi por via disso que se decidiu abolir a 10a e a 11a classes, passando o ensino secundário a terminar na 9a Classe. Nessa altura eram ministrados os cursos de Economia, Medicina e alguns da Engenharia.

Já na década ´90, porque o país já possuia alguns licenciados, formados na sua maioria fora do país, com maior destaque para a Europa do Leste (Rússia, RDA, entre outros).

A UEM está neste momento a trilhar bons caminhos, sendo por isso que é considerada uma das melhoes universidades da África Austral. No “ranking” das 100 maiores univeridades da região austral de África, a UEM logrou no ano passado ocupar a 23a posição, fruto da reforma em curso em quase todos os níveis da instituição, nomeadamente a qualidade dos docentes, cursos, níveis, entre outras qualificações.

Dos cerca de 50 cursos ministrados naquela instituição do ensino superior, alguns já têm Mestrado e Doutoramento, sendo neste momento um dos grandes desafios e sonhos a realizar num futuro próximo, segundo garantiu o director de Relações Públicas da UEM, António Bernardo, a introdução, em todas as áreas, do Doutoramento como forma de se evitar a perda de “cérebros” no estrangeiro, que saem do país à busca de mais conhecimentos e não mais regressam para servirem o país.

Para sustentar esta ambição, Bernardo disse que a instituição já possui capacidade técnica, humanas e materiais para a sua concretização.

Ainda no âmbito do melhoramento das suas capacidades materiais e laboratoriais, a UEM vai montar, na Biblioteca Central Brazão Mazula, construída de raíz em homenagem ao antigo reitor da UEM, manuais electrónicos. Refira-se que a mencionada biblioteca, inaugurada no ano passado, é uma das maiores da região da SADC e não serve apenas os estudantes da UEM, mas também de outras instituições de ensino superior.

Desde 1976, altura em que passou a ostentar o actual nome – Universidade Eduardo Mondlane – já conheceu cinco reitores, nomeadamente Fernando dos Reis Ganhão (1974-86), Rui Baltazar dos Santos Alves (1986-90), Narciso Matos (1990-95) Brazão Mazula (1995-2007) e o actual, Filipe José Couto, que dirige a instituição desde 2007.

Exigências de Estudantes "bolseiros" da UEM

No dia 17 de NOvembro foi Dia Internacional de Estudante. Em Maputo, os estudantes da Universidade Eduardo Mondlane aproveitaram a data para exigirem o sistema de aproveitamento académico de cem por cento da bolsa estudo.


Os estudantes da Universidade Eduardo Mondlane percorreram algumas artérias de Maputo falando sobre as suas dificuldades.
O novo presidente da Associação dos Estudantes da Universidade, Jobe Fazenda, disse que o seu elenco já começou a negociar com a Reitoria o sistema de cem por cento de aproveitamento académico para garantir a bolsa de estudo. O sistema de cem por cento de aproveitamento foi introduzido em 2005 e os estudantes da UEM continuam a perder a bolsa.
O novo elenco dos estudantes diz que o excesso da burocracia nas negociações com a Direcção da Universidade dificulta a solução acelerada das dificuldades financeiras dos estudantes.
Entretanto, foi inaugurado um novo refeitório apetrechado com equipamentos modernos.

Publicado no dia 18 de Novembro de 2008, por TVM

Segundo o presidente da AEU, Jobe Fazenda, a Associação ja fez o pedido formal de aumento da bolsa e de adopção de novos criterios da bolsa, diferentes do famaso e prejudicial 100% (cem porcento).
O Oficio acima referido já se encontra nas mãos do Prof.Dr. Filipe Couto, que é Reitor e Presidente do Conselho Universitario da UEM, no entanto aguarda se a reacção da direcção a todo momento.